sexta-feira, julho 14, 2006

Zezão. Um case de Reputação, Produto e Relacionamento.

São 12h14min e o interfone toca. Impressiono-me. Meus planos acabaram de furar: Zezão foi pontual e tenho que interromper, com certa satisfação não nego, meu almoço. Vou receber Zezão, que veio acompanhado. Sua condução, um modelo já fora de linha, estava muito bem cuidada, a barba feita e seu traje bem composto: um bom presságio. Apresento-me. Antecipo a Zezão que ele tinha sido bem recomendado (REPUTAÇÃO). Apresso-me em explicar o serviço, insisto para que não fiquem rastros, ele sorri e procura me tranqüilizar com a mais comum das expressões: “Não se preocupe”. Em poucos minutos dou todos os detalhes, discutimos o tom, o tempo necessário para um bom trabalho, quando o serviço poderia ser executado, tudo indo muito bem. É hora de ouvir de Zezão o valor. Com toda calma presente responde que voltará para trazê-lo, dou um passo atrás e questiono imediatamente: “Como depois? Você já sabe o que, como e quanto tempo precisa para o serviço. Você sabe quanto você custa. Vamos, quanto vai custar?”. Para meu maior espanto vem a afirmação “Vou passar no computador. Amanhã no mesmo horário estou de volta. Combinado?”. MEDO: Um pintor vai voltar no seguinte com orçamento da minha casa feito no computador?! Não é possível!! Decidi dar corda, só pra ver onde ia dar, já que dinheiro pra pagar “pintor pontual, asseado e informatizado” eu estava achando que não teria mesmo.

Desenrolam-se as 24 horas e eis que com a pontualidade anterior chega Zezão. De envelope em punho, saca a mão direita, aperta seguramente a minha mão correspondente, e com a outra faz a entrega. Leio, manuscrito em azul, meu nome de batismo precedido por “A/C Sr.”. Entre os elogios ao Sol que brilhava ferozmente, retiro uma pasta do envelope: MEDO de novo. Anexo por um grampo, um cartão comercial: impresso em 4 cores, “JF Artes Pinturas”, endereço, telefone, celular e, pasmem, email!!!!! Claro seu nome também estava lá, José Francisco que logo abaixo vinha esclarecido entre parênteses de quem se tratava: Zezão. Impressionado abro a pasta, capa com a marca JF Artes Pinturas, próxima página e passo a ler proposta. Composta por itens distintos por grupos de trabalho, esclarecidos por uma breve descrição da mão de obra cabível e seu custo correspondente, vem ao final o “Valor total da mão de obra” e, logo mais abaixo, os dizeres: “Pintor responsável: José Francisco (Zezão)” com os devidos meios de contatos.

Incrível! O custo estava dentro das minhas referencias (normalmente o mesmo valor do material empenhado) e a esta altura, ainda dentro da sua mansidão ele retira do bolso um papel que, enquanto desenrola, explica: “já aproveitei para fazer o orçamento da tinta”. Quase caí duro, confesso! Se parasse aqui já valeria prêmio da Revista Consumidor Moderno 2006!

Vamos em frente. Tento negociar: “Como posso pagar?”, recebo de encontro: “Financio sua obra, como você quer me pagar?”. Em busca do melhor custo peço uma proposta à vista e ouço de uma boca com sorriso largo “Os trinta reais estão aí justamente pra isso!! O máximo que faço!”. Ainda perturbado com tudo vi e incerto das minhas finanças peço para aguardar até sexta a minha resposta.

Sábado. Eu não ligo, ele liga! “E aí? Preciso compor minha agenda da próxima semana!” Era só o que me faltava, pintor fazendo logística! Mandei vir para fecharmos, claro!! Zezão chegou dentro do tempo que pediu, fechamos o trabalho e já quase de saída ele disse “Olha só a obra que eu acabei de terminar...”, tirou o celular da cintura e me mostrou a casa. É mole ou quer mais?!!!

Uma certa tensão rolou antes do início dos trabalhos, afinal seria ele tão competente como pintor assim como foi em sua pré-venda? Com toda descrição e educação do mundo, ele e mais dois ajudantes trabalharam em casa. Acabamento impecável, cobertura perfeita, velocidade e prazo cumprido (PRODUTO).

Ahh! Preciso dizer isso: como numa conversa eu disse gostar muito de abacate... ele trouxe! Já que na obra anterior tinham muitos deles por lá e não custa trazer alguns pra mim (RELACIONAMENTO).

Esse é o Zezão. Um Profissional com “P” maiúsculo. Um exemplo que, como digo a todos meus clientes, alunos e amigos, deveria ser assistido por todos que trabalham com varejo e reconhecido como um case para nossas incursões em CRM.

Como o cara é de carne e osso eu tenho o telefone dele! Se alguém se interessar eu faço a recomendação com a maior satisfação!

Zezão. Um case de REPUTAÇÃO, PRODUTO e RELACIONAMENTO.

terça-feira, julho 11, 2006

Criatividade & Mudança

Mudar. Pra que?! Amanhã as oportunidades serão as mesmas, as pessoas estarão iguais, ninguém e nada terá dado nem um passo para crescer ou ao menos se movimentar. Aliás, o mundo não pára, é a gente que pode ficar aqui, encostado neste barranquinho simplesmente esperando - o que já é bem melhor do que resmungando.

É claro que você não concorda com isso! Mas também é verdade que mudar não é lá uma das nossas (digo assim porque me incluo) mais ressaltadas virtudes. Se não concorda com isso, obrigado! Você acabou de confirmar meu discurso.

Por mais desafiadoras ou problemáticas que sejam as situações adiante de nós, estamos lá, com os pés fincados nos velhos e costumeiros hábitos (ou melhor, vícios, a esta altura). Mas a hora mais fácil de mudar, por maior que seja nossa teimosia/vaidade ou orgulho, é justamente no momento do PROBLEMA. Por que aí é claro: TEM que mudar! A solução de um problema requer, obrigatoriamente, uma mudança, ou seja, uma combinação ou reorganização de elementos que levam a uma nova condição. Ora vejam! Então todos somos CRIATIVOS?! A resposta é: Sim!

Criatividade não é um dom mediúnico creditado a alguns pré-destinados que atendem pelo título de publicitários. Todos somos criativos!

Então, se você tem bafo, está sem dinheiro, de mal com chefe/ vizinho/ esposa/ etc, com uma meta daquelas, uma crise no departamento, a receita é: seja criativo! Aceite a mudança. Rompa paradigmas. Abaixo modelos mentais. Ouça dois e fale um ou nem fale. Sinta. Observe. Não reaja, aja. Só não perca de vista aonde você quer chegar, seu objetivo.

Ah! Só um detalhe: como você já deve ter percebido a atividade criativa requer uma certa dose de pressão, angústia, necessidades não-satisfeitas ou qualquer coisa que dê tensão ao caso. Então é assim, dói sempre um pouquinho, mais vai! Mas agora sabendo como é a fisiologia da coisa, vai doer menos.

Agora a gente está consciente, que atitude seja então consistente.

segunda-feira, julho 10, 2006

Motivação e Sucesso - Por Luiz Marins

Acabo de receber este texto escrito por Luiz Marins. Há 15 anos, quando comecei meu incurso para formação profissional, aprendi muito com este consultor e hoje, mais uma vez, não foi diferente.

Motivação & Sucesso

Luiz Marins

Dizem que Parreira entende de futebol e que é um excelente técnico. Isso, confesso que não sei. Mas uma coisa eu tenho certeza: ele não entende de gente e, muito menos, de como motivar pessoas. Isso sempre me chamou a atenção.

Das declarações, aos olhares de desprezo; da passividade ao lado do campo, à incrível teimosia em fazer valer o seu “sistema tático”, mesmo quando as evidências demonstravam claramente que estava errado. Tudo me dizia que ele era um competente desmotivador de equipes.

Com o mais espetacular time de jogadores da história do futebol em suas mãos, ele conseguiu embotar a criatividade, impedir a ousadia, matar os talentos individuais. Tudo e todos deveriam subordinar-se à sua visão quadrada do futebol. Sua arrogante certeza o fez declarar, após a derrota, que não estava preparado para perder a copa do mundo antes das finais e que a vitória da França deveu-se a jogadores disciplinados que seguiram rigidamente um bom “esquema tático”, como que debitando a derrota a uma possível desobediência dos craques brasileiros à sua infalível quadradice.

Como de tudo, temos que tirar uma lição para a vida, esta derrota nos mostrou a realidade de que pouco adianta ter uma equipe de incríveis talentos quando a liderança é fraca, desmotivadora, surda e cega para a realidade e para as evidências que todos insistem em falar e mostrar. Por melhores que sejam os talentos individuais do grupo, líderes soberbos, arrogantes, cheios de si, donos da verdade, não conseguem fazer um time vencedor. Líderes que não vibram com seus liderados, que não se emocionam, que não demonstram indignação com o erro e entusiasmo com o acerto, desmotivam seus times.

Outra lição é a de que, para ser líder, não basta ser um excelente “técnico”. É preciso entender de gente, de seres humanos, de pessoas. Ainda mais se o seu time for formado de jovens que precisam de um líder-pai, líderafeto, líder que ouça, que entenda, que dialogue. Faltou à nossa seleção um líder. Talvez tenhamos tido um técnico. Mas, de técnico para líder, a distância está em vencer e perder uma copa do mundo.

Nesta semana, aproveite as lições de nossa derrota para refletir sobre o que faz um líder vencedor. Lembre-se que o verdadeiro líder é, antes de tudo, humilde e faz com que seus liderados se desabrochem dando tudo de si para que o time ganhe. E fazem isso porque têm um líder que os motiva, que os empurra, que vibra mais do que seus próprios liderados com cada vitória deles.

Pense nisso. Sucesso!

www.antropos.com.br

sexta-feira, julho 07, 2006

Workshops gratuito: Como ser o número 1 e não apenas mais 1 no mercado em que você atua.

Este promete ser um workshop imperdível para quem atua com varejo. Conheça um pouco mais do Edmur assistindo a um workshop dele sobre "Tendências Mundiais do Varejo", disponível no site da Endeavor. Eu vou! E se alguém quiser se compor comigo é só postar um comentário!

Data: 12/07/2006
Início: 09h00
Término: 12h00
Em São Paulo no campus do IBMEC

Para saber todos os detalhes acesse este link


quinta-feira, julho 06, 2006

Acredite! Está tudo certo!

De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.


Pois é! A capacidade do nosso cérebro de obter respostas o mais rápido possível e a habilidade de resolver problemas é realmente surpreendente!

quarta-feira, julho 05, 2006

Atitude agora é verbo!

O Brasil não passou pro final da Copa e o que se disse por aí foi que nosso time não teve "atitude". Por uns dois dias essa palavra colou na boca de muita gente para tentar resumir o futebol(zinho) assistido. Mas o que é ter "atitude"?
Respondendo ainda em futeboles, acredito que "atitude" pode ser o belíssimo futebol apresentado na semifinal entre Alemanha e Itália, ou seja, garra, força, empenho, crença num propósito e sua manifestação clara através da AÇÃO. No caso por ambas as partes, ainda que um tenha "perdido".
Chega! Não tenho alvará para falar de futebol! Mas o prólogo foi útil para perguntar quantas vezes você já viu/ouviu/sentiu uma "atitude" de comunicação. E aí? Quantas vezes? Ou melhor, você faz com que sua empresa/produto tenha "atitude" de comunicação?
Sabe quando você encontra uma empresa com atitude? Quando você liga lá no 0800 e é atendido no primeiro toque, ainda que seja por um "robô"(humano ou mecânico). Quando numa fila você não é próximo, é você! Quando sua marca não é escolhida entre tantas, é comprada graças as tantas! Quando sua propaganda não é mais uma, mas é a sua. Quando sua marca é o valor e a imagem do seu produto e todo mundo sabe disso, não apenas você e sua agência!
Vamos lá! Feche seu composto de marketing, afinal você tem produto (é bom e desejado), tem preço (vale, não custa), faz uma ótima distribuição (está onde tem demanda). Trabalhe sua comunicação: interna com seus colaboradores, externa com sua marca, seus produtos e no relacionamento com os stackholders!
Tenha "atitude". Ação expressa!
Atitude, agora é verbo.