quinta-feira, agosto 31, 2006

Cuidado com o que você pensa porque acontece!

Eu devia ter por volta dos 13 anos de idade. Voltava da aula de educação física, exausto mas vibrante! Morava cerca de quatro kilôngosmetros da escola (E.E.P.S.G. Prof. Ulisses de Oliveira Valente), mas a caminhada sempre me foi prazerosa, exceto naquele dia: estava embora vibrante, exausto.
Como típico ser humano deste planeta pensava enquanto caminhava. Aqui um parênteses: passamos, ou melhor, a maioria das pessoas passa, 90% do tempo pensando a MESMA coisa. Fecha parênteses. E, exausto, meu pensamento redundante era “como uma carona seria bom”, mais que apenas um pensando era um desejo: “uma carona”.
Há um terço do caminho, eis que a carona aparece!
Um veículo há uns dez metros à minha frente baixa o vidro e, com um sorriso largo, pergunta: “Tá subindo? Quer carona?” Como um bom aquariano figura fácil mas de memória frágil, não conheci o cara. Mas o que importa?! Ele me conheceu!
Me aproximei e ele já estava abrindo a porta. Que gentil! Meu esforço para lembrar seu nome, ou melhor, de onde eu o conhecia era enorme e.... nada! Quando eu vou me assentar ele repete a pergunta mas com alguns acréscimos: “Ah! Você está subindo também?" - aí eu comecei a ficar perdido- "Então senta no banco de trás.”. É. Pois é. A carona não era para mim. Era pro cara que estava vindo atrás de mim. Mas como eu já estava dentro do carro, mantive a pose de amigão do cara e... sentei. Eu estava lá, desejando sumir! Nunca aquele percurso foi tão longo! Tá rindo de que?! Normal ué! Acontece! =(
Hoje, mais crescido e esclarecido (e menos entrão), tenho a certeza que a carona era pra mim sim! Eu pensei. Eu desejei. O cara é que veio de “carona” no meu desejo. Ou melhor, nossos desejos se somaram, se potencializaram!
As coisas que pensamos e desejamos tendem a acontecer, mas se realizam na medida que damos condições para que elas aconteçam. No meu caso específico tive meu desejo realizado através da minha própria inocência misturada com a minha “cara-de-pau aquariana” (idiotice, em português claro).
Então fica a lição: cuida daquilo que constitui o teu ser e vigia teus pensamentos, porque eles acontecem!
Ah! E se alguém lhe oferecer carona, dá uma olhadinha pra trás antes!

quinta-feira, agosto 03, 2006

Tomara que você acredite, mas eu tô trabalhando!

Vez por outra me pergunto quantas pessoas se dão oportunidade de fazerem, ou melhor trabalharem, naquilo que gostam. Um dia larguei um cargo num banco para ganhar 1/3 do salário e fazer o que eu (na época) realmente gostava: trabalhar com desenvolvimento de sistemas, fazer softwares! Uau!!! “Uau” porque tinha me preparado para isso, estudei e quando terminei... bico no banco! Disse “NÃO” quando me convidaram pra ir fazer software em São Paulo e ganhar 10 vezes mais, só por que curto o custo e qualidade de vida do interior.

Tem gente que até curte o que faz, mas reclama do chefe, diz que o companheiro de trabalho “num sei o que”, que o salário “ó”, mas se tá tão ruim porque não diz logo bye-bye?! E olha que de fato acho que muitas, mas muitas vezes mesmo, nem precisa fazer isso. O que precisa é aprender a entender aos outros dentro do limite deles, a reconhecer que as coisas que nos acontecem são fruto do NOSSO merecimento. No caso do flagra aí de cima, registrado pelo Edu (valeu cara!), é o fim do primeiro trabalho de um dia (eu estava num cliente, o AUDAZ aí do fundo é gentileza do Edu + Photoshop) e ele rolou depois de 5h de atraso dos atores que contratamos, mas e aí? Tô com cara de estressado?! E você acha que esse foi o único problema do dia?! Viu... Deixe o problema com é dono do problema ou é o problema, seja solução! Assuma responsabilidades e saiba cuidar de quem não tem! No caso específico deste trabalho conseguimos, apesar dos atrasos e do jogo do São Paulo, cumprir toda a agenda e ter clientes encantados! Babados talvez fosse a palavra mais adequada!

Escolhi fazer o que gosto e ainda ganhar por isso! Se tiver coragem, faça o mesmo!